"Quando o interesse é o avaliador dos homens, das coisas e dos eventos, a avaliação é quase sempre imperfeita e pouco exata."
sábado, 31 de agosto de 2013
Que eu saiba bater as minhas asas, ainda que com medo.
Que eu saiba bater as minhas asas, ainda que com
medo. Quero aprender a ser cada vez mais maleável comigo e com os outros.
Desapertar a rigidez. Rir mais vezes a partir do coração. Que eu saiba bater as
minhas asas, ainda que com medo. Que, ainda que com medo, eu avance. Que eu não
me encabule jamais por sentir ternura. Que eu me enamore com a pureza das almas
que vivem cada encontro com os tons mais contentes da sua caixa de lápis de
cor. Que o Deus que brinca em mim convide para brincar o Deus que mora nas
pessoas. Que eu tenha delicadeza para acolher aqueles que entrarem na roda e
sabedoria para abençoar aqueles que dela se retirarem. Que, durante a viagem,
eu possa saborear paisagens já contempladas com olhos admirados de quem se
encanta pela primeira vez. Que, diante de cada beleza, o meu olhar inaugure
detalhes, ângulos, leituras, que passaram despercebidos no olhar anterior. Que
eu me conceda a benção de ter olhos que não se fechem ao espetáculo precioso da
natureza. há milênios em cartaz, com ou sem plateia. Quero aprender a ser cada
vez mais maleável comigo e com os outros. Desapertar a rigidez. Rir mais vezes
a partir do coração.
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